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Sexta-feira será de protestos contra propostas do governo Temer que retiram direitos

Esta sexta-feira (25) será de novas manifestações em defesa da saúde e da educação e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 (antiga 241)

Via Brasil de Fato

Esta sexta-feira (25) será de novas manifestações em defesa da saúde e da educação e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 (antiga 241), que congela os gastos públicos por duas décadas, e a Medida Provisória de 746, que reforma o ensino médio.

Será o “Dia Unificado de Protestos e Paralisações”, organizado por um leque amplo de centrais sindicais, frentes, movimento populares e estudantis. A previsão é de que a PEC seja votada no Senado na próxima terça-feira, dia 29.

Em Curitiba, a mobilização é chamada pela articulação CWB Contra Temer, com concentração às 18h30, na Praça 19 de Dezembro – local que tem se consolidando como referência para os atos organizados pelo grupo.

Para o dia da votação, a articulação unitária prepara o “Ocupa Brasília”, que levará caravanas de todas as regiões do Brasil à capital federal. Diversos ônibus estão sendo organizados por sindicatos e centrais do Paraná para se somar ao ato nacional.

Maioria é contra a PEC 55

O Senado Federal está com uma consulta pública online aberta para saber a opinião dos brasileiros a respeito PEC 55. Até às 16h20 desta quinta-feira, o placar estava em 341.439 votos contrários à PEC e 22.983 a favor.

Somado a isso, as ocupações estudantis, organizadas por secundaristas, paralisações de categorias de trabalhadores, greves, posicionamentos públicos de intelectuais de entidades se multiplicam pelo país contra a proposta.

O presidente Michel Temer (PMDB), no entanto, não abriu possibilidade de diálogo sobre o tema e deu declarações desqualificando as opiniões contrárias à PEC. Por outro lado, para conseguir aliados no Congresso Federal, Temer realizou dois jantares de luxo, no Palácio da Alvorada.