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Petrobras altera proposta de acordo, e petroleiros avaliam

FUP reúne hoje (1º) seu Conselho Deliberativo. FNP indica rejeição. Empresa diz que oferta traduz seu "empenho máximo"

Via Brasil de Fato

 

FUP reúne hoje (1º) seu Conselho Deliberativo. FNP indica rejeição. Empresa diz que oferta traduz seu "empenho máximo"

A Petrobras apresentou ontem (29) nova proposta para renovação do acordo coletivo da categoria, que tem data-base em 1º de setembro. Na parte econômica, a empresa manteve os 6% de reajuste, retroativo a setembro, no salário básico e na tabela de Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR) e acrescentou 2,8% para fevereiro, sem retroatividade. Em comunicado aos sindicalistas, a empresa afirmou que a proposta "traduz o empenho máximo" da companhia.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) reunirá seu Conselho Deliberativo, com os 12 sindicatos filiados, amanhã (1º), a partir das 10h, no Rio de Janeiro, para avaliação. Já a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), com cinco sindicatos, indica rejeição da proposta, que segundo a entidade "continua aquém dos anseios da categoria".

Entre outros itens, a Petrobras propõe reajustar em 8,97% (IPCA acumulado em 12 meses, até agosto, véspera da data-base), em janeiro, benefícios educacionais e o Programa Jovem Universitário. O vale-refeição/alimentação passaria de R$ 1.003,64 para R$ 1.093,84. A primeira parcela do 13º seria paga em 10 de janeiro.

A empresa retirou proposta de reduzir o valor de horas extras, mas quer formar um grupo de trabalho para discutir o assunto. E manteve opção, para uma parcela dos funcionários administrativos, de redução da jornada de oito para seis horas diárias, acompanhada de corte de 25% na remuneração.