Eletrobras pagou quase R$ 2 milhões para que falassem mal da própria empresa
Em busca de uma mobilização da opinião pública e formação de ambiente favorável para a privatização, a atual direção da Eletrobras traçou como estratégia a divulgação de um cenário de mazelas e problemas da estatal.
Fonte: FNU
Em busca de uma mobilização da opinião pública e formação de ambiente favorável para a privatização, a atual direção da Eletrobras traçou como estratégia a divulgação de um cenário de mazelas e problemas da estatal. Para isso, contratou a RP Brasil Comunicações, do grupo FSB Comunicação, a maior assessoria de imprensa do país, em setembro de 2017, por um valor de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos reais). Sendo R$ 1.574.000,00 (um milhão, quinhentos e setenta e quatro mil reais) para elaboração e execução do objeto, dividido em vários itens (ver quadro abaixo) e R$ 226.000,00 para despesas comprovadas com a execução.
A reportagem é do site de jornalismo investigativo Sportlight, que conseguiu o contrato via Lei de Acesso à Informação.
“Tratada oficialmente como “desestatização” ou “democratização do capital”, a privatização da empresa, prioridade do governo de Michel Temer, recebeu um forte impulso em 20 de setembro de 2017, quando a estatal assinou contrato com a RP Brasil Comunicações, do grupo FSB Comunicação, a maior assessoria de imprensa do país.
Objeto do contrato ECE-DJS 1252/2017, obtido via Lei de Acesso à Informação (LAI): “assessorar a Eletrobras na comunicação relativa ao projeto de acionista majoritário de desestatização da empresa”.
O valor exato do contrato foi de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos reais). Sendo R$ 1.574.000,00 (um milhão, quinhentos e setenta e quatro mil reais) para elaboração e execução do objeto, dividido em vários itens (ver quadro abaixo) e R$ 226.000,00 para despesas comprovadas com a execução.”
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