Diretoras do SENGE-RJ participam de ato do Dia da Mulher
Virgínia Brandão e Vera Bacelar estiveram no 8 de março, realizado no Rio de Janeiro, ao lado do Coletivo de Mulheres da CUT
As diretoras do SENGE-RJ Virgínia Brandão e Vera Bacelar estiveram, nesta quarta-feitra (08), no ato do Dia da Mulher, realizado no Rio de Janeiro. Virigina e Vera se reuniram com o Coletivo de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT). As manifestantes andaram da Candelária até a porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A passeata teve como um dos objetivos protestar contra a reforma trabalhista do governo de Michel Temer, queignora o fato de que elas realizam trabalho doméstico não remunerado, chegando a trabalhar em média cinco horas a mais que homens numa semana. As manifestantes também protestaram pela legalização do aborto, contra a terceirização e contra a diferença salarial entre homens e mulheres, pelas pautas LGBT, entre outras pautas.
Marlene Miranda, da CUT, diz estar satisfeita com o resultado do ato.
"O Fórum 8 de Março, que é o Fórum formado pelas mulheres das centrais sindicais, se reúne no Rio desde 2014. No ano passado, contou também com 17 entidades feministas. Com surgimento do 8M Greve Internacional, precisávamos ampliar", conta Marlene. " O importante não são as entidades, mas a participação da mulher em unidade com as outras."
Para Virgínia, o ato foi muito bonito pois mostrou a união das mulheres:
"O que vimos foi uma ampla diversidade. Meninas mais novas e mulheres mais velhas, juntas. A mídia diz que as mulheres competem entre si, mas mostramos que somos unidas. Isso é representativo para indicar que todas podem se manifestar e serem respeitadas. Porque é isso que defendemos: que as mulheres sejam ouvidas e respeitadas", afirmou a diretora do SENGE-RJ.
Vera Bacelar, que é engenheira da CET-Rio, também detacou que havia mulheres de todas as idades, cores e religiões, com diversas pautas de luta.
"Foi um evento muito bonito e muito tranquilo. Avalio que havia um sentimento de incômodo com relação ao que a Reforma da Previdência vai trazer, especialmente para as mulheres, como as professoras. O aumento no tempo mínimo de contribuição representa um prejuízo enorme para essa categoria", ressaltou.
Vera contou ainda que, também no dia 08 de março, houve uma roda de conversa entre as mulheres que trabalham na CET-Rio. O evento, realizado entre as 15h e as 17h, foi autorizado pela direção da empresa e organizado pela associação de funcionários da CET-Rio.
"Conversamos sobre a questão da previdência, sobre a violência que as mulheres sofrem e sobre o coletivo de mulheres. Foi um evento muito bem recebido", disse Vera.
Para ler o documento distribuído no ato, clique aqui
A diretora do SENGE-RJ Virgínia Brandão