Sem t%c3%adtulo 1

Antigo museu do Índio pode ser demolido no domingo

A população do Rio precisa se manifestar e impedir a derrubada do patrimônio cultural

 Fonte: Agência Petroleira de Notícias

Fontes ligadas ao governo do estado dão como  certo que Cabral mandará derrubar o Centro Cultura Indígena Aldeia Maracanã até o próximo domingo, 13 de janeiro. Indígenas prometem resistir e conclamam a presença de todos os apoiadores

O novo dono do Rio, o “marajá” Eike Batista, que parece ter o apoio irrestrito dos governos estadual e municipal, está por trás da pressão para que seja derrubado, a qualquer custo, o antigo Museu do Índio. A FIFA já fez um desmentido  por escrito, em documento entregue ao CREA-RJ, garantindo que essas obras  não são necessárias para a realização da Copa do Mundo. Ao contrário, a FIFA disse que defende a cultura indígena.

Mas até domingo (13) fonte ligadas ao governo Cabral assegurou que os índios que lá residem, representando 17 etnias, seriam “pegos de supresa” pelos tratores e retroescavadeiras. A notícia vazou e agora o sinal de alerta foi acionado: todos à Aldeia Maracanã. Aquela propriedade é dos povos originários, Vamos defender a cultura nacional. Abaixo a ganância e a cegueira do grupo EBX, governo Cabral e companhia.

A derrubada do que está no entorno do Complexo do Maracanã é uma grande negociata que atende apenas a interesses econômicos de alguns empresários. Sobretudo daquele que está privatizando a cidade do Rio de Janeiro – o grupo EBX.

A população do Rio  precisa se manifestar e impedir a privatização do Maracanã, a derrubada de um patrimônio cultural, em troca de estacionamento, a derrubada de uma escola-modelo, com objetivo semelhante. Isso é um desrespeito à população e à cultura nacional. Todo apoio à Aldeia Maracanã!

Muitos indios já estõa chegando de todas as partes do Brasil, de várias etnias, para resistir à demolição. O Congresso da Frente Internacionalista do Sem Teto (Fist), no próximo final de semana, também será realizado na Aldeia Maracanã. Mais informações pelo site racismoambiental.net.br. Contatos pelo telefone (21) 92295017.