Sem tirolesa redim

Senge RJ adere à campanha contra a tirolesa no  Pão de Açúcar

O abaixo-assinado que pede o embargo definitivo das obras e do projeto, suspensos por decisão liminar, já conta com mais de 24 mil adesões. 

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) manifestou publicamente seu apoio ao movimento Pão de Açúcar Sem Tirolesa, que reúne representantes da sociedade civil contrários à implantação da tirolesa e à ampliação do complexo turístico no morro do Pão de Açúcar. 

O movimento quer o embargo definitivo das obras, que estão suspensas por decisão liminar da Justiça, em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, contra a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar (CCAPA) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

A liminar destaca que o Complexo do Pão de Açúcar, composto pelos Morros Pão de Açúcar, Urca, Babilônia e Cara de Cão, é bem tombado pela União, inscrito no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, logo protegido de intervenções. E o MPF constatou que houve, nas obras da tirolesa, corte da rocha e agressão à estrutura física do morro, em desacordo com a autorização concedida ao projeto.

O abaixo-assinado contra a tirolesa  já soma, até agora, mais de 24 mil adesões. Está disponível no link https://linktr.ee/paodeacucarsemtirolesa , onde também é possível adquirir camisetas para financiar o movimento e ler a íntegra da decisão judicial.

A carta do Senge RJ foi publicada nesta quinta-feira (29) no perfil do movimento no Instagram, nos destaques, item “apoios”. E também pode ser conferida na íntegra abaixo:

“O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) apoia a luta pelo embargo das obras para a construção da tirolesa de 755 metros de extensão, que vai conectar os morros Pão de Açúcar e o da Urca, já condenada por geólogos, ambientalistas, urbanistas, juristas e moradores do bairro como crime ao Patrimônio Natural. 

O Complexo do Pão de Açúcar foi tombado pelo Iphan em 1973, por seu valor paisagístico, e também foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura/UNESCO em 2012.” 

SENGE RJ