Roda de conversa neste domingo (2), 10h, em defesa do Camboatá
Jorge Antônio, diretor do Senge RJ e um dos coordenadores da Clemaarj, estará no debate. Confira os documentos sobre o projeto que ameaça 200 mil árvores.
A defesa da floresta do Camboatá, no Rio de Janeiro, ameaçada pelo projeto de construção do autódromo, será tema de uma roda de conversa neste domingo (2/8), às 10h, nos perfis @eucuidoderios no FaceBook e no YouTube, administrados pelo engenheiro Nelson Reis, especializado em segurança hídrica. Além dele próprio, participam do debate o engenheiro agrônomo Jorge Antônio, diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) e um dos coordenadores da Conferência Livre Estadual do Meio Ambiente e Agricultura (Clemaarj 2020), e outros oito especialistas em questões ambientais.
A floresta do Camboatá é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica de planície na região de Deodoro, divisa com Guadalupe, onde foram identificadas 18 espécies em extinção – 14 da flora, e quatro da fauna. O projeto do autódromo, defendido pelo prefeito Marcelo Crivella e pelo governo Bolsonaro, destruiria 200 mil árvores nativas.
Técnicos da própria Prefeitura já indicaram cinco outras alternativas menos impactantes para o projeto, que recebeu críticas até do piloto Lewis Hamilton, no final de 2019: “Temos um circuito histórico, então não precisa cortar mais árvores. Esse dinheiro pode ser investido em outras coisas, já que temos muita pobreza no Brasil”, declarou à imprensa, em novembro de 2019. “Se fosse o meu dinheiro, usaria em uma coisa melhor; a educação é fundamental. Tenho engenheiros jovens na minha equipe (Mercedes), mas poucos brasileiros. Temos que ter mais brasileiros nas equipes.”
Abaixo, estão disponíveis, na íntegra, documentos que apontam os graves prejuízos ambientais do projeto, inclusive a análise do Ministério Público Estadual (MPE).
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