Relatório da CPI é aprovado com uma inclusão
Sessão foi conturbada devido à assembleia e manifestação dos professores do Estado
Em uma sessão conturbada devido à assembleia e manifestação dos professores do Estado em frente à Alerj, foi aprovado, na tarde de hoje, o relatório da CPI das universidades privadas, na íntegra, com apenas uma inclusão.
Dos 3 destaques votados, 2 exclusões e 1 inclusão, somente a inclusão foi aprovada. A emenda aprovada acrescenta um pedido de investigação do Ministério Público do Adenor Gonçalves, acionista majoritário do grupo Galileo, e de uma empresa pertencente a ele.
O ponto negativo a se destacar foi a segurança da assembleia que barrou a entrada de estudantes, professores e diretores do Sindicato para acompanhar a votação na plenária, que ficou vazia durante a sessão.
Reitor da Gama Filho exige que alunos desocupem universidade até amanhã
O reitor da Universidade Gama Filho divulgou na manhã desta segunda-feira (02), um comunicado exigindo que os estudantes que ocupam a reitoria da universidade deixem o prédio.
No texto, Cármine Antônio Savino Filho afirmou que, caso não haja desocupação imediata de todas as dependências da universidade, convocará uma reunião para esta terça-feira (03) para instaurar um inquérito disciplinar. Segundo o documento, os estudantes podem ser expulsos da universidade. Cerca de 25 alunos ainda ocupam a reitoria da Gama Filho.
Saiba mais
Desde o dia 15 de julho, estudantes ocupam a reitoria da Universidade Gama Filho. Os alunos pedem a intervenção do Ministério da Educação (MEC) na universidade e o fim da gestão da administradora Galileo Educacional. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) declarou apoio aos estudantes.
O MEC já suspendeu os vestibulares da Gama Filho e da UniverCidade, também administrada pela Galileo Educacional.
Os professores e funcionários da Gama Filho estão em greve desde março pelo atraso de salários. Além disso, a universidade cortou investimentos em infraestrutura, salas, laboratórios. Após o fim do convênio com a Santa Casa da Misericórdia, alunos de medicina denunciam que as aulas práticas de anatomia tinham que ser realizadas entre os próprios colegas porque não havia pacientes para serem estudados.