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Por que somos contra a Privatização?

Privatizar a Eletrobras é entregar as riquezas do Brasil

 
Um empresa de energia não é apenas uma “fábrica de quilowatts”. Ela tem muitas outras funções importantes para o país. Uma delas é ser um motor de desenvolvimento e de Soberania Nacional. A empresa pública investe em pesquisas de energias renováveis, por exemplo. Essa é uma posição estratégica para o avanço do Brasil. Outro ponto, é garantir que famílias que vivem em lugares mais isolados tenham acesso a energia, mesmo que não seja lucrativo. Com a privatização, as empresas privadas passam a ter controle da água dos reservatórios das hidrelétricas. A água é um bem público e de uso básico para a sobrevivência.
 

Empresas privadas não farão isso! Porque têm interesse apenas no lucro.

 
 
 
 
 

Como funciona em outros países?

 
Em países como Estados Unidos, China e  Canadá, o governo é o dono do negócio. 
 
 
O Canadá tem matriz energética baseada principalmente em hidrelétricas, assim como o Brasil. Lá, o setor é dominado por companhias públicas, de cada província. É o exemplo de Columbia, Québec, Britânica, Manitoba e Nova Brunswick. Em Ontário, a venda de 30% das ações da distribuidora de energia elétrica foi recebida com indignação pela população.
 
Nos Estados Unidos, a hidrelétrica Grand Coulee fica no Rio Columbia, no estado de Washington (USA). Ela funciona desde 1941 e é a 5ª maior usina do mundo.   É operada pelo US Corps of Engineers, um órgão do governo federal. Apesar da energia hidrelétrica ser o principal objetivo da represa, o desejo público de irrigação foi a força motriz por trás da sua construção. 
 
 

73% da usinas hidrelétricas americanas são do Estado, sendo 21% do exército. 

EUA, China e Canadá  mantêm forte presença estatal nas hidrelétricas.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 Nesses países, o setor elétrico é considerado como estratégico! Então, por que privatizar o setor no Brasil? Aqui não é estratégico?

 
 
 
A manutenção da energia hidrelétrica nas mãos dos governos é parte da estratégia de desenvolvimento de países como Estados Unidos, China e Canadá . Essa política, em geral, é baseada no conceito de segurança energética. Ou seja, a garantia da disponibilidade ininterrupta de fontes de energia a um preço acessível para garantir o desenvolvimento econômico, industrial e social dos países. 
 
 
Nesses países os governos, por serem soberanos, possuem o controle total da produção da energia necessária para o seu desenvolvimento.
 
 
Segundo a Agência Internacional de Energia, juntos, China, Canadá, Brasil e Estados Unidos são responsáveis por 52,8% da energia hidrelétrica produzida. Nesses países os governos possuem o controle do negócio.
 
 
Atualmente, o governo federal detém 63% do capital total da Eletrobras, sendo 51% da União e outros 12% do BNDESPar, o braço de investimentos do BNDES. 
 
Entre os candidatos a abocanhar a Eletrobras, não existe nenhuma empresa brasileira. São fundos estrangeiros, companhias energéticas europeias e estatais chinesas.
 
 

Defender a Eletrobras é defender um Brasil Soberano!

 
 
 

Assista: 'Privatizações: a Distopia do Capital', dirigido por Silvio Tendler, realizado pelo SENGE Rio e pela Fisenge.