Os prejuízos impostos aos cidadãos, caso a União perca o controle da Eletrobras
Em entrevista à TV Jovens Cronistas, Felipe Araújo, diretor do Senge RJ, alertou que, embora a lei autorize a privatização, não a obriga, e ainda é possível lutar contra a venda da estatal.
Proprietária de 125 usinas e de 71.000 km de linhas de transmissão, além de 335 subestações de eletricidade, a Eletrobras conta com 12.500 trabalhadores e está na iminência de ser entregue, de vez, ao mercado especulativo. Com esse objetivo, o Congresso Nacional deu sua contribuição convertendo a MP 1031, a #MPDoApagão, em lei a ser sancionada pelo presidente Bolsonaro nos próximos dias.
A medida de vender papéis de ações da empresa, proibindo a participação da União sem nenhuma necessidade emergente, extingue, na prática, a condição de sócio majoritário do governo federal. Essa operação e, sobretudo, seus prejuízos a serem pagos pelo usuário é o tema do #JCExpress, com Felipe Araújo, diretor da Associação dos Empregados de Furnas (Asef) e do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ). O dirigente destacou que, embora a lei autorize a privatização, não a obriga, o que significa que há ainda espaço para lutar contra a venda da estatal.
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