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ONS: Assembleia aprova pauta

Questão Salarial foi a principal questão debatida

 

Foi aprovada a pauta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2012/2014 do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A aprovação foi feita em assembleia realizada nesta terça-feira (28), no auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ).
 
A pauta foi elaborada com base em uma consulta que foi realizada entre os engenheiros. Os trabalhadores responderam à questões, especificando as principais demandas da categoria. Nessa consulta, foi percebido que a questão salarial é a principal reivindicação.
 
Na pauta, dentre outras reivindicações, os engenheiros pedem reajuste salarial a partir de 1º de setembro deste ano, tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, calculado pelo IBGE. Segundo o site do IBGE, o IPCA “mede a variação dos custos dos gastos no período do primeiro ao último dia de cada mês de referência e no período compreendido entre o dia oito e doze do mês seguinte o referido instituto divulga as variações.”
 
Outo ponto abordado na pauta é relativo ao Plano de Gestão de Cargos e Remuneração (PGCR), plano que rege a estrutura de salários e cargos nas empresas. O PGCR do ONS é considerado pelos trabalhadores desatualizado. Os trabalhadores pedem o enquadramento dos salários da empresa aos salários médios do mercado.
 
Consulta revela as demandas da categorias
 
Para abrir o canal de comunicação com os engenheiros, o Senge-RJ realizou uma consulta entre os trabalhadores do ONS para conhecer as principais reivindicações dos engenheiros da empresa. O resultado dessa consulta foi utilizado na preparação da pauta do ACT 2012/2014. A questão salarial foi a mais citada pelos engenheiros que responderam à consulta.
 
Outro ponto abordado na pesquisa foi a relação com o Senge-RJ. 50% dos trabalhadores que responderam à consulta disseram que estariam dispostos a se sindicalizar. O diretor do sindicato, Gunter de Moura Angelkorte, que coordenou a assembleia, frisou que essa relação deve ser ainda mais forte.
 
“O Senge-RJ é como uma cooperativa. Se o trabalhador não vier para dentro do sindicato para ser o sindicato, não dará certo. Só assim iremos conhecer o sentimento do dia a dia do ONS”, destacou Gunter.