Nota de pesar: Lígia Deslandes
Firme no bom combate, a companheira era dirigente da CUT-Rio e do Sitramico-RJ. Deixa saudade e admiração. Aos 59 anos, foi atingida pela política genocida de um governo incapaz de enfrentar a pandemia de covid-19.
Uma tristeza imensa tomou o movimento sindical, com a notícia da morte de Lígia Deslandes, dirigente sindical, militante, feminista, professora, companheira, vítima de covid-19.
Secretária-Geral da CUT-RJ e integrante da direção nacional da CUT, era também diretora de Organização Político-Sindical do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro (Sitramico-RJ), onde foi a primeira mulher na presidência, eleita em 2012 e reeleita em 2015. Esteve, ainda, na direção da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs) entre 2015 e 2019, e em todas as mobilizações feministas do Grupo de Mulheres da CUT-Rio.
Lígia era pedagoga, com mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e especialização em Direitos Humanos e Mediação de Conflitos pelo Instituto de Tecnologia Social do Brasil. Em 2017, publicou o livro "Operários do Petróleo - Suas Vidas, Seu Cotidiano" (Editora Compactos) e participou como coautora de "Um Ano de Golpe" (Editora Compactos) e "Lula" (Editora Compactos).
Sempre indignada contra as injustiças, firme no bom combate, Lígia deixa saudade, admiração e o reconhecimento pela sua trajetória de luta. Aos 59 anos, foi atingida pela política genocida de um governo federal incapaz de enfrentar o quadro alarmante da pandemia no país.
O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) se junta aos companheiros e companheiras na dor desta perda, e se solidariza com familiares e amigos.
Lígia Deslandes! Presente!
Foto: Sitramico-RJ