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Hoje: Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas

Empresas estatais estão ameaçadas de privatização. Para fazer frente à venda do nosso patrimônio, o movimento sindical bancário realizará, nesta quinta-feira, 5 de julho, o Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas.

Fonte: FNU-CUT

Eletrobras, Petrobras, Sabesp, Metrô, Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras empresas estatais estão ameaçadas de privatização pelo governo golpista de Temer. Para fazer frente à venda do nosso patrimônio, o movimento sindical bancário realizará, nesta quinta-feira, 5 de julho, o Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas.

Ubanitários, petroleiros, metroviários, funcionários dos Correios e trabalhadores de empresas públicas nacionais, estaduais e municipais, participam de ato na capital paulista, na Praça da Sé, em frente à Caixa, com concentração a partir das 11h.

Calendário de luta

Em reunião realizada em 29 de junho, as entidades que compõem o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas definiram calendário de luta contra o desmonte das estatais. Uma das decisões foi intensificar as mobilizações a partir do “Dia nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas”, convocado para esta quinta-feira (5/7).

Segundo Rita Serrano, coordenadora do Comitê e representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, a intenção é realizar atividades em todo o país para mobilizar a população contra as ações do governo federal, que vem privatizando e sucateando o patrimônio público. Nesta mesma data, o Comando Nacional dos Bancários fará atos em defesa dos bancos públicos.

Na reunião também foi avaliada a importância da liminar obtida pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) no STF impedindo privatizações sem a autorização do Legislativo, a suspensão do leilão da Lotex e das distribuidoras da Eletrobrás. A avaliação foi de que todas essas vitórias são fruto da organização coletiva e da união de forças das entidades.

Outra decisão do Comitê foi cobrar um compromisso dos candidatos à Presidência da República em relação à defesa das políticas e patrimônios públicos e ampliar a pressão no Congresso para a aprovação de medidas em defesa das estatais e dos direitos dos trabalhadores.

Rita Serrano afirma que o objetivo é dar fôlego à luta em defesa das empresas públicas e garantir que esse assunto seja debatido profundamente durante a disputa eleitoral. Ela acrescenta que o movimento também irá intensificar, nos próximos meses, o corpo a corpo com atores políticos envolvidos nas eleições de 2018.

A reunião contou com representantes da Caixa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Embrapa, urbanitários, petroleiros, metroviários de Minas, além de representantes de quatro centrais sindicais – CUT, CTB, Intersindical e UGT, e as entidades Fenae, Anabb e AFBNB, Fenag e Aneac.

O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas é uma instância organizativa criada em janeiro de 2016 como consequência da luta contra o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, que estabelecia o Estatuto das Estatais (ou Lei de Responsabilidade das Estatais). Com o governo de Michel Temer, essas ameaças foram intensificadas, exigindo cada vez mais organização e mobilização por parte do comitê. (com informações: CUT)

Para saber mais acesse www.comiteempresaspublicas.com.br.