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Assembleia no Cepel discutirá MPs 577 e 579

O objetivo da reunião é apresentar aos trabalhadores os riscos das medidas provisórias

Será realizada nesta terça-feira (06), às 12h30, uma assembleia entre os trabalhadores do Centro de Pesquisas Elétricas (Cepel). Segundo o diretor do Senge-RJ Agamenon Oliveira, o objetivo da reunião é apresentar os riscos das Medidas Provisórias 577 e 579, sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em setembro.

“O discurso de reduzir as tarifas de energia é bonito. Mas precisamos saber a que custo isso vai ser feito”, critica Agamenon.

A técnica do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) Jéssica Naime fará uma apresentação para os trabalhadores.

 

Senge-RJ entrega documentos a parlamentares

 

A Plataforma Operária e Camponesa para Energia reuniu-se com um grupo de parlamentares na tarde desta terça-feira (30) para discutir os impactos da Medida Provisória 579. O Senge-RJ faz parte da Plataforma, por meio da Fisenge, e esteve representado pelos diretores Agamenon Oliveira e Gunter Angelkorte A reunião foi na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Na oportunidade, o Senge-RJ entregou um documento a alguns parlamentares, em que apresenta os riscos das novas medidas para o setor elétrico. 

No documento, o Senge-RJ afirma que as MPs levam à descapitalização das empresas, ou seja, à perda de receita, necessária para investimentos. Além disso, isso pode levar à futuras privatizações. O sindicato defende que é necessário fortalecer o papel das empresas estatais como promotoras do desenvolvimento do país. 

Além disso, o Senge-RJ defende a tarifa “a preço de custo”. Isso significa que os custos totais da produção sejam contabilizados na tarifa, inclusive aqueles relacionados à manutenção de um quadro técnico bem preparado. Por isso, apresenta preocupação com possíveis demissões e aposentadorias compulsórias dos trabalhadores do setor 

O Senge-RJ criticou ainda que essas novas medidas foram tomadas sem diálogo. No documento, o sindicato reforça a retomada do diálogo, para que as mudanças no setor elétrico sejam positivas tanto para o setor quanto para os trabalhadores e a sociedade.